terça-feira, 12 de abril de 2016 0 comentários

Ciborgue do amor


Já não aspiramos ao amor
Nem respiramos de nosso senhor
Esperamos sempre de alguém
Algum temor em qualquer parte

De sentimentos automáticos
Temos computares românticos
Que escrevem o certo,
Para o amor errado

Já nem me lembro quanto vale
Uma paixão cibernética
Pois desdenharam meu vintém
E agora outros já querem.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2016 1 comentários

Acima do normal



Tudo se perde, demonstrando
Que o sentido dado já não é o esperado
Procura-se em um, acha por dois
E se desfaz na lógica de não entender

Buscando o perfeito, acho
O difícil modo de ver
Que não há normal, no mundo
Que vive da espera do superficial

É verdade, pois, o desencontro
Fez-se real a tal ponto
Que o esperado é desprezado
E o encontrado é essencialmente, elevado
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015 0 comentários

Nasceu,Hoje!


Talvez eu seja cético quanto ao amor
Ou talvez antiético
Mas nunca serei patético
A ponto de dizer meu amor

Porque não se compra isso
Não se fabrica na padaria
Não vem na margarina
Nem lava louça na pia

Sempre minha vó dizia:
“amor vem do nada,
para o nada, ele nasce
 da monotonia”
Ela acertou, nasceu.
 
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015 0 comentários

Tem Acontecido


A vida tem jogado pesado
Minha linda, ela tem
Passado os furacões
Esse jogo tem ficado pesado

Para dois passos, subtrai
De volta ao ponto de partida
Eu tenho me cansado
E você minha linda, esta pesado

Pois eu vejo que essa vida
Tem passado por cima
Em cima de nossas vidas
E tem se feito pesada
 


quinta-feira, 3 de setembro de 2015 0 comentários

Aqui e agora



Eu bato a porta
Eu finjo não estar
Penso em ligar,
Sem motivos

Vejo fotos destroçadas
De medo de tentar
Lembro do cheiro
Das rosas que queria levar

Se você chamasse
Eu saberia onde estar
Abre a janela, agora
Estarei lá.
 
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