terça-feira, 12 de abril de 2016

Ciborgue do amor


Já não aspiramos ao amor
Nem respiramos de nosso senhor
Esperamos sempre de alguém
Algum temor em qualquer parte

De sentimentos automáticos
Temos computares românticos
Que escrevem o certo,
Para o amor errado

Já nem me lembro quanto vale
Uma paixão cibernética
Pois desdenharam meu vintém
E agora outros já querem.

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